São duas e vinte da madrugada e o sono teima em não me
visitar …
Penso na minha vida … presa por papéis … penso no dia de
amanhã cheio de coisas por fazer …
Penso … que o tempo às vezes não voa quando ansiamos por uma
data concreta …
Vou esperar que o sono me espreite …
E o abraço que ficou por dar … e a carta que não chegou ao
destino …
Sinto falta desse abraço … quero ler a carta que não chegou …
O vento sopra forte lá fora … quase arranca sem perdão todas
as folhas das árvores que compõem a praceta …
A roupa estendida ameaça voar … rompendo pelas molas … libertasse
de ter de vestir este corpo …
E o sopro no meu ouvido? … e o chá que ficou por fazer … e a
massagem que tarda em chegar … o abraço ? Sinto falta desse abraço …sim! ... saudade …
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